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  • Foto do escritorLuiz Fernando Arêas

JACÓ 06 - MUDANÇAS



A saga de Jacó começou com vinte anos condensados em poucos versículos, mostrando seu pai, Isaque, em oração, para que a mãe engravidasse.


Agora a Bíblia novamente condensa vinte anos em pouco texto, apenas dois capítulos. Anos conflituosos nos quais a história do patriarca foi marcada pelo engano, artimanhas e “rasteiras” (o nome “Jacó” significa "ele agarra o calcanhar ou ele age traiçoeiramente"). Seu antagonista é o sogro, Labão, que era bom de lábia...

Por vinte anos, a história foi assim, com ele e Labão tentando se superar um ao outro. Nesse processo, Labão foi desonesto com o genro diversas vezes.

A essa altura, Jacó já tinha numerosa família. Suas duas esposas e a duas servas delas lhe deram onze filhos homens (Benjamin ainda não nascera) e uma menina.

No texto de hoje ele faz uma revisão de vida, reflexão que também precisamos realizar de tempos em tempos. Valia a pena continuar trabalhando tanto para um patrão opressor? Nem as filhas de Labão o aguentavam mais. Sentiam-se desprezadas, usadas como moeda de troca, roubadas dos seus direitos pelo pai ganancioso.

Você teria coragem de pegar a família (e veja o tamanho dessa) e mudar de cidade, de vida? Tudo parecia sinalizar que esse é o caminho. Então Jacó novamente é abençoado com a palavra do Senhor:

“Volte para a terra de seu pai e de seu avô, a terra de seus parentes, e eu estarei com você”.

(Gênesis 31.3)

Deus confirma aquela inquietação do coração de Jacó. Seria um tempo de abandonar o “fantasma do presente”, Labão, e encarar “o fantasma do passado”, Esaú.

Quem dera pudéssemos ouvir a voz do Senhor falando conosco sobre toda a decisão que tomamos, nos orientando, confirmando ou impedindo as escolhas. O cristão, contudo, é privilegiado. Ele tem o Espírito Santo de Deus morando dentro de si. Lembremos destas palavras de Jesus:


26 Mas quando o Pai enviar o Encorajador, o Espírito Santo, como meu representante, ele lhes ensinará todas as coisas e os fará lembrar tudo que eu lhes disse. 27 “Eu lhes deixo um presente, a minha plena paz. E essa paz que eu lhes dou é um presente que o mundo não pode dar. Portanto, não se aflijam nem tenham medo.

(João 14.26,27)


"...porque todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus."

(Romanos 8.28)

Devemos buscar a Deus em todas decisões. Temos o Espírito Santo e a paz de Cristo, que deve ser o juiz em nosso coração (Colossenses 3.15).


Algumas vezes mudanças são indesejadas, outras são necessárias. Frequentemente não são fáceis, mas são transicionais, viradas de páginas. Novos capítulos serão escritos na vida que segue. Oportunidade de recomeços, de revisar a vida, de acertar onde erramos, de experimentar a graça e o cuidado de Deus.

“Volte... e eu estarei com você”.

(Gênesis 31.3)

A presença de Deus faz qualquer mudança valer a pena. Se Deus chamar você para sair de algum lugar, saia. Se Ele lhe mandar ficar, fique. Mais importante que ficar ou sair é a presença dele conosco, onde quer que seja.

Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.

(Salmo 23.4)

Que o Altíssimo dirija cada um dos nossos passos. E que submetamos nossos projetos e escolhas em Seu altar.


Não sei por quais caminhos Deus me conduz, mas conheço bem meu guia.

Martinho Lutero, 1483-1546

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