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  • Foto do escritorLuiz Fernando Arêas

A GUERRA DOS TRONOS - SÓ PODE HAVER UM REI!

Bom dia.




Era um mundo hostil o que recebeu o menino Jesus, governado por poderosos sanguinários, homens dispostos a qualquer coisa para assegurar o poder. Um desses era Herodes, não judeu, um idumeu, que foi nomeado rei da Judeia pelo Senado romano em 40 a.C.


Esse rei Herodes, o Grande, era um governante cruel, considerado mestre dos métodos políticos. Realizou grandes empreendimentos arquitetônicos. Não permitia da parte de ninguém qualquer interferência em seu governo, nem mesmo de membros da própria família, ou que se impedisse a satisfação de seus desejos perversos.


Ele mandou matar uma de suas dez esposas, três de seus filhos, uma sogra, um cunhado e um tio, além de outros suspeitos de traição. Morreu, no máximo, dois anos depois do nascimento de Jesus.


Não é de se admirar que ele nem pestaneja em ordenar um massacre de bebês para assegurar seu lugar no trono. Essa tragédia foi anunciada seiscentos anos antes pelo profeta Jeremias.

O historiador Flávio Josefo sintetiza a vida desse perverso com estas palavras: "Ele foi um homem de grande barbaridade para com todos os homens sem distinção, e um escravo de suas paixões”. Terrível epitáfio.


Com o perverso Herodes, aprendemos que há uma guerra dos tronos em andamento. Só pode haver um Rei no trono, e esse é o Deus menino, Jesus, que veio como um vulnerável bebê enfrentar este mundo agressivo por amor a nós, para nos salvar dos nossos pecados.


O verdadeiro espírito do Natal é a humilhação de Jesus. Esvaziou-se e humilhou-se a si mesmo. Abriu mão de todos os seus privilégios divinos. Continuou sendo Deus, mas dentro das limitações humanas.


No trono não cabem Herodes, eu ou você. Só pode haver um Rei.


Em seu manto, na altura da coxa, estava escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

(Apocalipse 19.16)


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